05 julio 2007

Brasil IV

Son las dos cincuenta y tres de la puta mañana y terminé de escribir esa mierda ahí abajo, mientras un amigo me da hambre al hablarme de comida que hace meses no puedo probar (sólo para-descongelar-en-el-microondas), mañana tengo clases a las siete y media, tomo un colectivo que va hasta las pelotas para verle la jeta a la sapo de mi profesora que tiene fama de merquera y que fue tres veces en todo el año.
Se preguntaban que estaba haciendo? de fiesta? de orgía? no señores, en el Brasil también se estudia (aunque más no sea en el final del semestre), quiero vacaciones de mis vacaciones. Pero no! mierda, no quiero volver a casa. Jamás.


Universidad Federal de Minas Gerais
História do Brasil IV

Avaliação


O Processo de liberalização democrática. Comparação dos textos PRZEWORSKI, Adam. "Ama a incerteza e serás democrático". In Novos Estudos CEBRAP, N° 9, jul/1984. p 36 - 46 e SANTOS, Wanderlay G. "O Século de Michels: competição oligopólica, lógica autoritária e transição na América Latina"

Os textos fazem referencia ao processo de liberalização democrática desde um ponto de vista teórico utilizando como exemplos distintos Estados que passaram a transição dum regime autoritário a um democrático. Os textos tem diferenças mas não são opostos, de fato, até podem ser complementários.
O texto de Santos começa definindo as diferenças entre os autoritarismos latinoamericanos dos anos 40 e 50 com aqueles surgidos nos anos 60 e 70 e postula a possibilidade de que o fracasso contemporâneo se explique paradoxalmente, em parte, pelo sucesso dos períodos autoritários anteriores.
Segundo Santos as derrubadas dos regimes autoritários ocorrem segundo dois padrões principais. É frequente que uma fracção das forças que apoiam o governo, inclusive um importante setor militar se separe e execute com sucesso um golpe palaciano, convoque eleições e transmita o poder a um governo organizado mais ou menos democraticamente. O segundo padrão se da quando um regime autoritário é derrubado por uma revolução social generalizada. O autor propõe uma terceira variedade que acontece quando o governo autoritário é levado a negociar uma saída democrática. Este seria o caso do Brasil.
Para Santos a causa da "queda" do governo democrático se encontra dentro do mesmo sistema, já que um sistema autoritário tem que depender basicamente da repressão, faltando-lhe mecanismos para conseguir adesões. A tese do autor propõe que quanto mais autoritário o regime maior a diferença entre sua dinâmica política (polis) e sua dinâmica societária (demos) e é por este motivo que os regimes de este tipo são inerentemente instáveis e submetidos á lógica de ferro do autoritarismo.
Quanto mais usa essa repressão, porem, mais difícil lhe é continuar a usá-la já que o próprio sucesso da repressão o deixa sem oposição alguma até chegar ao momento em que a repressão se volta para o próprio círculo de poder. Nesse momento uma saída é necessária. Ou se expande continuamente a fim de controlar as novas áreas relevantes da vida social, ou aceita relaxamento relativo na medida em que grupos fora da coalizão dominante adquirem controle de novos lugares de poder.

Nesse contexto os partidos políticos terão um papel muito importante na conjuntura, embora em decadenciaoligopólio de representação, deverão contribuir para a restauração democrática, eles sempre foram a solução do problema da participação.

Przeworski agrega ao problema da liberalização democrática as condições impostas pelos regimes autoritários para possibilitar a transição. Uma condição sine qua non seria o exercício do controle sobre a sociedade não apenas ex ante, mas tambem ex post. Ou seja depois da abertura democrática os integrantes dos governos autoritários deviam se segurar de que as consequencias poderiam ser controladas em favor deles.
Este processo leva o nome de "liberalização" e não de "democratização"justamente porque a democratização implica a incerteza, ninguém pode controlar os resultados do processo político, pode se chegar como muito a uma "democracia tutelar" um regime com instituições competitivas,formalmente democráticas, mas no qual o aparato de poder detem as capacidades de intervir numa situação indesejável. Democratização na realidade é o processo de submeter todos os intereses à competição da incerteza institucionalizada.
Os governantes do regime querem se assegurar que vão ser exculpados dos atos cometidos pelo aparato repressivo e que vão conservar uma posição econômica favorável com o novo governo. Não é em qualquer circunstáncia que um compromisso institucional se torna possível: é indispensável a existência de forças políticas a quem o bloco de poder possa delegar a defesa de seus interesses, e apenas se forem oferecidas garantias adequadas para os interesses particulares do aparato de poder.
São as mesmas instituições democráticas as que tornem improváveis as consequências adversas aos interesses de qualquer agente específico, dada a distribuição dos recursos económicos, ideológicos, organizacionais, etc, E possível usar todos os instrumentos legais para assegurar vantagens antecipadas garantindo maioria no colégio eleitoral presidencial o nas câmaras legislativas.
Se trata de uma devolução negociada do poder, uma ruptura, mas uma ruptura pacteada. Um pacto com a "direita democrática" onde a esquerda deve necessariamente perder.
A democratização é possível se existirem instituições que proporcionem uma certa segurança de que os interesses das forças políticas maioritárias não serão afetados duramente na competição democrática.
O texto de Przeworski não contradisse a tese do Santos ao por énfase no papel central dos partidos políticos no jogo eleitoral, sem eles o governo não tem como legalizar o estado sem perder a legitimidade de aquilo que construiu durante o mandato.

14 comentarios:

Hernan dijo...

¡me cago! ¿vos escribiste todo eso sola en portugués?

¿cuando vamos a ser felices?

Anónimo dijo...

estabas medio enojada che?, Por lo menos ya terminaste el gran puto trabajo...una cosa menos (obviamente no lo lei por pajera, pero como posteas de vez en vez quiza algun dia lo lea)que feo que es escribir en portugues, yo no se todavia, tengo que pedirle a mama que corrija... patetico, besos

theremin dijo...

para decir "de hecho" me gusta más "com efeito" que "de fato".

Yo también estudie como pelotuda toda esta semana. La prova de Brasil III (la ultima) fue anoche y era a libro abierto, con lo cual, obviamente ERA IMPOSIBLE DE HACER BIEN. Me terminó quedando un texto de ocho páginas que no decían demasiado y cuyos párrafos no tenían nada que ver entre sí. Ya no tengo edad de hacer parciales, o sea, me da paja el mero hecho de escribirlos.
Lo único lindo fue el trabajo que presenté el miércoles. Mi portugués un desastre, pero la idea y las imágenes un éxito rotundo.

RYOT dijo...

é maria claudita querida
tem q estudar tambien no?
hehe
besos de tu amigo del pechoooo
haha

Anónimo dijo...

ya no se que hacer
Con la gente que habla de si en otros blogs, y menos cuando ni se lo preguntan

theremin dijo...

anónimo: me tomo el atrevimiento de contestarle (aunque este no sea mi blog) porque me sentí tocada por su coment! jajajaja, es cierto, por ahí medio que no da meter algo sobre uno, pareciera que la onda es decir algo relacionado directamente con el post. Sucede que a veces también se puede poner divertido porque se puede generar un diálogo entre los comentaristas. Una vez me pasó por ejemplo que mencioné como al pasar una pizzería alfombrada en un post. El primer coment decía "no puedo morir sin conocer una pizzeria alfombrada". El segundo decía "una vez vomité en una pizzería alfombrada". El tercero "yo estaba con él cuando vomitó esa vez!". El cuarto "viste que hay gente que vomita como si no le importara nada, y hay otra que intenta ser lo más discreta posible". Era algo así.
A lo que voy es que me parece que la idea es comentar lo que venga a la mente y no ser tan esquemático. Por otro lado, últimamente no hablo mucho de mí misma en mi blog, debe ser por eso que descargo mi egolatría en los coments.

theremin dijo...

Clo: todo bien, de una que es un garrón hacer las provas y los trabajos finales. Pero... imaginate allá lo que hubiera sido! Nadie puede creer que de fato uno tenga que sentarse frente a tres profesores y hablar durante una hora. Todos dicen "yo no podría, yo nunca podría". jajaja

lombriza dijo...

a ver gente por donde empiezo...

hernan:la verdad,la mitad es sacado de los textos,pero síen efecto me veo obligada a escribir mucho en portugués, hay pocas puebas y muchos trabajos escritos...

marina: estaba enojada,creo que no hay dudas de eso... y no era para que lo leas,es teoria política,boludeces de sociolociogos... un asco...

theremin: a com efeito no lo conocia... lamayoria demis provas son con libro abierto,o sea que es muy dificil...quiero provas como las de alla... me paso lo mismo con el seminario de historia e imagens, la prof dijo que no nos queria halagar mucho porque era una humillacion para los otros grupos (modestia aparte)...

ryot: amigodelpechoooooo

anónimo: que no es el anónimo que conozco.dos cositas:
primero: los anónimos no tienen voto en mi blog así que la proxima vez por favor o firmás o te callás.
segundo: los blogs existen para que la gente haga los comentarios que se le cante la gana, mirá vos como dejaste el tuyo...

si tenés blog encargate de controlarlo,si no,muchas gracias, pero no necesito un censor para el mio.

theremin: no tenésporque dar explicaciones, escribis lo que se te canta es la idea del blog.

theremin: a mi todos me odian porque hablo todo el tiempo como si estudiara aqui ya me hubiera recibido y que allá es muy dificil...

Amadeo dijo...

ummmm, teoria politica. puro sabor! :D

que tiene la gente con los orales?. es mucho mas facil, mas rapido, mas relajado. a mi la sola perspectiva de tener que sentarme a contestar preguntas estupidas ya me deprime. porque no charlamo' un ratito, eh?.

theremin dijo...

Si, por supuesto que uno aprendió (o yo creo que lo aprendi al menos) a dar examenes orales y posta que es, como mínimo, más práctico y rápido. Acá la mayoría de las provas que yo tuve (espero que anónimo no se indigne porque yo siga hablando de mi misma) fueron sin consulta y me hacian acordar bastante a los parciales de introducción a la historia: toooodo el cuatrimestre trabajando con 10 textos, repitiendo lo mismo en las clases, llega el parcial y como que no te dan ganas de escribir, hacés todo a los ponchazos y salis medio estúpido y con dolor en la mano, habiendo hecho a los pedos un texto muchas veces medio inconexo. Del oral, en cambio, uno sale al palo y con ganas de fumar un poco =D ...anyway, reconozco que mi primer final fue una experiencia traumática con final feliz, pero a esos dinosaurios les tenía realmente pánico. Lo bueno fue que tres años después pude mostrarle a los mismos dinosaurios mi evidente evolucion, (ja) cosa que nunca hubiera podido hacer con un escrito.

theremin dijo...

Ah! (perdon por llenarte esto de coments, es que no quiero terminar de hacer la valija). Nunca en mi vida vi semejante nivel de mediocridad. Es como que en lo único que piensan es en "la prova, la prova la prova". El otro dia, la penúltima clase de América II, la profesora repartió unos mapas de méxico, argentina y uruguay. Inmediatamente una pelotuda se paró y preguntó "los mapas son para la prova????" NO ESTÚPIDA, SON PARA QUE MIRES UN POQUITO LOS PAÍSES QUE ESTUDIÁS. Como la profesora le dijo que no, que no eran necesarios, los metió ahí nomás en la mochila y se olvidó.
Me hace acordar a cuando Pedro Lobo se quejaba de que sus alumnas le preguntan "profesor, profesor, son obligatorias las clases teóricas?"

Anónimo dijo...

Clo, me gustó la diferencia que hiciste con el otro anónimo, sabes que yo no dejaría esa gilada.besossssss
No lei lo de portugues, sory pero espero el proximo post..
aunque algo entiendo pero capaz tb es la letra chiquita

Anónimo dijo...

Se murió Fontanarrosa que bajón! me tocó mucho no sé porque, es que en casa eramos fanaticos...En fin pa mantenerte actualizada?

lombriza dijo...

amadeo: yo extrañé las pruebas, tuve muy pocas! y hablar en una lengua que uno solo balbucea es muy dificil! Para esta materia tuve que dar una tema oral , la segunda semana de clases! Debo haber estado muy pero muy graciosa...

THEREMIN: gente imbecil nos rodea.

anonimo: NO HAY QUE LEER EN PORTUGUES! besitos. obvio que sabia que no eras vos.

marina: nooo, que tristeza por favor que tristeza, habiendo tantas personas que harian del mundo un mundo mejor si no estuvieran...